terça-feira, 6 de abril de 2010

Países criam acordo para medir a eficiência energética dos data centers

O documento deve servir de referência para as empresas na hora de avaliar seus ambientes e analisar se as estratégias para reduzir o impacto ambiental são realmente eficientes

Por IDG News Service
Publicada em 05 de abril de 2010 às 15h00

Entidades que representam a indústria e agências governamentais dos Estados Unidos, Europa e Japão chegaram a um acordo sobre como medir a eficiência energética de data centers. A expectativa é que o documento oficial seja anunciado nesta segunda-feira (5/4).

O acordo é visto como importante passo, já que estabelece uma métrica comum para diversos tipos de data centers, em diferentes partes do mundo, em relação aos parâmetros que podem ser utilizados para relatar seu nível de eficiência energética.

O documento pode servir de referência para as empresas na hora de avaliar a eficiência de seus próprios data centers e também para analisar a eficácia das técnicas de economia de energia.

O acordo é incomum devido a seu nível de cooperação internacional. Operado pelo consórcio da indústria dos EUA Green Grid, o acordo é entre o Departamento de Energia dos EUA, o Código de Conduta da União Europeia e o Ministério da Economia do Japão.

Os participantes chegaram a um acordo para adotar o Power Usage Effectiveness, ou PUE, como métrica para "eficiência energética preferencial", diz o comunicado do Green Grid. O PUE, desenvolvido pela Green Grid, divide o total de energia consumida por um data center pela quantidade de energia usada para alimentar os equipamentos de TI. O resultado mostra o total de energia perdido em sistemas mecânicos e elétricos.

Ainda não existe um método padrão para o cálculodo PUE e os grupos que participam no acordo ainda têm algum trabalho a fazer, como definir como serão as medições da energia total consumida por um data center.

Nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission - órgão semelhante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Brasil - publicou novas orientações no mês passado sobre os riscos relacionados às mudanças climáticas que as empresas públicas devem divulgar aos investidores.

(James Niccolai)

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