segunda-feira, 29 de março de 2010

TI Verde pode ser tão simples como alterar sua fonte?

Nos anais da prática da TI verde, esta é uma das coisas que muitas vezes (talvez justamente) é ignorado: Alterar sua fonte pode economizar muito dinheiro.

A Universidade de Wisconsin, em Green Bay anunciou esta semana que estava mudando de fontes para poupar dinheiro, de Arial para Century Gothic.

A partir da história:

[A universidade] diz que, embora a mudança pareça irrisória, que irá poupar dinheiro em tinta quando os estudantes imprimirem e-mails com a nova fonte.

Diane Blohowiak é diretora da escola de informática. Ela diz que a nova fonte de tinta usa cerca de 30 por cento menos do que a anterior.

Isso poderia trazer economias significativas, uma vez que o custo da tinta da impressora custa cerca de 10.000 dólares por galão.
Com certeza isso não é nada que se possa desprezar. Exceto por aquela pequena parte a respeito de impressão de e-mails.

Quem imprime e-mails nestes dias? Porque não, simplesmente desabilitar essa função? Com exceção de coisas como bilhetes para concertos, cartões de embarque, e assim por diante, o que precisa ser impresso?

Outra ferramenta, provavelmente mais impactante para os funcionários da universidade que querem se tornar verdes: Comprar e instalar o software de otimização de impressão que remove as imagens desnecessárias, corta cabeçalhos de HTML de páginas da web, e impede a impressão de uma linha ou páginas em branco, que acontece freqüentemente.

Se você já está pensando em mudar as fontes, por que não considerar a "eco-fonte"? Ao incorporar pequenos buracos em cada caractere, a empresa por trás da ecofont diz que economiza 25 por cento ou mais da tinta sobre fontes tradicionais. Você pode comparar as três fontes abaixo. (E pelo amor de Deus, pare de imprimir seus e-mails...)

Por Matthew Wheeland

Published March 26, 2010
Greener Computing

Tradução: Luciano Ferrari

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ford economiza 1.2M USD apenas desligando computadores em Idle

Por GreenerBuildings Staff
Publicado em 22 de Março, 2010

DEARBORN, MI - Ford Motor Company espera economizar pelo menos US$ 1,2 milhões em custos com energia e reduzir a sua pegada de carbono em até 25.000 toneladas por ano, com um novo sistema de gerenciamento de energia de PC, desenvolvida com o software NightWatchman, da 1E Inc.

O sistema permite um desligamento gerenciado de laptops e computadores de mesa com Windows na Ford, assim o equipamento não fica ligado quando não há ninguém usando.

Nos Estados Unidos, mais de 2,8 bilhões de dólares americanos é desperdiçado anualmente com PCs, de acordo com 1E.

E, no passado, na Ford, aproximadamente 60 por cento dos usuários de PCs não desligavam seus computadores no final do dia de trabalho, disse o supervisor do projeto de TI da Ford Keith Forte. "No futuro, seremos capazes de gerir o consumo de energia do PC de forma mais eficiente", disse Forte no anúncio do novo programa da empresa.

O sistema controlado centralmente também permite atualizações e downloads de software para ocorrer fora do horário de pico do trabalho, bem como o consumo de energia. Por exemplo, o sistema pode garantir que os computadores na intranet da Ford estão despertos para receber o novo software quando os funcionários não estão trabalhando em seus laptops ou computadores.

O sistema funciona criando um perfil de energia para cada PC na empresa. Quando ativado, o perfil de monitores padrões de utilização do PC e, analisando esse padrão, determina quando o equipamento pode ser desligado. O sistema guarda aberta produtos do Microsoft Office antes de desligar equipamentos quando os usuários não estão presentes. E funcionários que trabalham fora do seu atraso ou hora normal é alertado para desligamentos iminente e pode atrasar.

A montadora está lançando seu PC Power Management Program para usuários de computador Ford este mês e pretende estendê-lo para as operações globais da Ford ainda este ano.

O Programa de Gerenciamento de Energia é a mais recente iniciativa da Ford para economizar energia e reduzir a pegada de carbono de suas instalações.

Como parceira da Energy Star, a empresa recebeu o prêmio de Excelência Sustentável pela terceira vez consecutiva este ano.

A empresa diz que, desde 2000, tem melhorado a eficiência energética nas suas instalações dos Estados Unidos por quase 35 por cento - sobre a quantidade consumida por 150.000 lares americanos anualmente.

A montadora também incentiva os funcionários e os clientes a reduzir seu uso de energia pessoal e pegada de carbono por partcipação no programa "Para mudar o mundo comece com Energy Star".

Imagens e cortesia da empresa logo 1E Inc. com cortesia logo adicionais da Ford Motor Company.

segunda-feira, 22 de março de 2010

TI Verde: Governo federal publica especificações para a compra de PCs

Por Redação da Computerworld
Publicada em 19 de março de 2010 às 19h27
Atualizada em 19 de março de 2010 às 20h11

Ministério do Planejamento divulga na web normas que devem ser observadas preferencialmente pela administração federal e por autarquias e fundações.

O Ministério do Planejamento divulgou na internet as normas para a compra de "computadores verdes" pelo governo federal. No site http://www.governoeletronico.gov.br/sisp-conteudo/especificacoes-tic é possível verificar as características dos equipamentos.

Os requisitos incluem, por exemplo, melhorias da eficiência energética e restrições quanto ao uso de substâncias nocivas na fabricação dos produtos. Segundo a portaria nº 2, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (18/03), órgãos da administração federal, autarquias e fundações devem observar, preferencialmente, esses requisitos durante o processo de compra de computadores.

Segundo comunicado divulgado pelo Ministério, os órgãos que seguirem as orientações devem exigir, no edital, que os equipamentos não contenham substâncias perigosas como mercúrio (Hg), chumbo (Pb), cromo hexavalente (Cr(VI)), cádmio (Cd), bifenil polibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs) em concentração acima da recomendada na diretiva da Comunidade Europeia, RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances). Além disso, a eficiência dos computadores deve ser superior a 80% no fator de potência do seu desempenho, pois, dessa forma, já redução no consumo de energia elétrica.

Segundo o Ministério do Planejamento, as recomendações foram colocadas em consulta pública entre 14/12/09 e janeiro de 2010. Elas também integram a Instrução Normativa Nº1, de 19/01/10, pela qual o Ministério regulamentou a utilização de critérios sustentáveis na aquisição de bens e na contratação de obras e serviços pelos órgãos do governo federal.

A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento também colocou no site as especificações de estações de trabalho básica, padrão e avançada e de notebooks. Essas características devem ser observadas pelos órgãos do governo federal, conforme determinou a Portaria n° 2.

A norma determina ainda que as aquisições de bens nessa área devem estar de acordo com o Plano Diretor de Tecnologia de Tecnologia da Informação (PDTI) do órgão. A partir de julho, esse planejamento deverá conter também a política de aquisição, substituição e descarte de equipamentos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

VMware facilita migração para o Windows 7

Nova versão do software ThinApp oferece compatibilidade de aplicativos antigos com o Windows 7 por meio de tecnologia de virtualização de pacotes.

Por IDG News Service
17 de março de 2010 - 12h17

A VMware atualizou seu aplicativo de virtualização ThinApp para permitir a migração de aplicativos de versões antigas do sistema operacional Windows para o novo Windows 7.

O ThinApp 4.5 é desenvolvido para reduzir a quantidade de programação e testes necessários para mover aplicações para um novo sistema operacional e reduzir o risco de downtime, de acordo com a empresa.

Como as outras companhias, a VMware espera que o Windows 7 ajude no crescimento da virtualização de desktops e aplicativos. Mover aplicações antigas para novos sistemas pode ser difícil e os consumidores “procuram utilizar o aplicativo de virtualização para migrar ou simplificar a migração de softwares existentes para o Windows 7”, afirma o diretor de marketing de desktops da VMware, Raj Mallempati.

O novo software, resultado da aquisição da fabricante Thinstall em 2008, empacota uma aplicação e suas configurações para “um único arquivo executável que é isolado do sistema operacional”, explica a VMware.

O pacote do aplicativo inclui chaves de registro, bibliotecas de links dinâmicos e frameworks e apresenta uma visão virtualizada do aplicativo para um usuário. A partir daí, as aplicações podem ser distribuídas na rede por meio de um dispositivo USB, permitindo aos usuários trabalhar com softwares de vários computadores.

Novos recursos no ThinApp 4.5 incluem melhor compartilhamento de memória entre múltiplas instancias de aplicativos e redução do uso de arquivo de paginação, que também reduz o uso de banda da rede. Além disso, a proteção de transação do registro pode “garantir integridade do arquivo de registro e eliminar possíveis corrupções de arquivos causados por falhas no sistema.”

A plataforma ThinApp, com 50 licenças para clientes, custará 5 mil dólares, com custo adicional por licença de 39 dólares cada.

Cisco amplia oferta de segurança para redes

Fabricante lança nesta quarta-feira, 17/3, no mercado mundial, switches que gerenciam acesso móvel, consumo de energia e tráfego de vídeo.

Por Edileuza Soares, da Computerworld

A Cisco aposta no crescimento do uso da mobilidade dentro das organizações e amplia a oferta de produtos e serviços para sua arquitetura batizada de “Borderless Network” ou redes seguras sem fronteiras. Com esse objetivo, a fabricante apresenta nesta quarta-feira, 17/3, ao mercado mundial uma nova linha de switches com recursos para reforçar a segurança do acesso por dispositivos móveis, reduzir o consumo de energia e otimizar o tráfego dos aplicativos de vídeo.

A primeira linha de produtos da Cisco para redes seguras sem fronteiras foi lançada em outubro do ano passado, quando a fabricante começou a defender esse modelo de arquitetura. O responsável pela área de desenvolvimento da Cisco Brasil, Marcelo Leite, lembra que o conceito é uma evolução das redes de autodefesa, criado pela companhia há alguns anos.

O especialista ressalta que agora com disseminação dos dispositivos móveis nas empresas, o ambiente de TI ser mais inteligente. Ele argumenta que a nova arquitetura tem que estar preparada para gerenciar uma série de serviços e possibilitar que os usuários acessem aplicações corporativas de qualquer lugar a qualquer momento de forma com boa desempenho e segurança.

“Os funcionários das companhias estão em constante movimento e precisam acessar a rede quando estão trabalhando em casa, durante uma viagem, no aeroporto, em um cliente ou em qualquer lugar. As empresas têm se preparar para permitir o acesso às suas aplicações, seja por um iPhone, BlackBerry, notebook ou qualquer dispositivo”, reforça Leite.

Essa exigência vai movimentar o mercado de soluções para construção de redes seguras sem fronteiras, que segundo projeções da Cisco, irá gerar uma receita de 40 bilhões de dólares nos próximos três anos. Esse valor engloba vendas de roteadores, switches, ferramentas de segurança e mobilidade.

É para atender essa demanda que a Cisco está colocando no mercado switches com capacidade para realizar três funcionalidades que são: gestão de custos do consumo de energia de todos ativos da rede; administração do tráfego de vídeo e reforçar a segurança dos acessos remotos. Veja a seguir quais são essas novas tecnologias.

Menos consumo de energia
Uma das funcionalidades presente nos switches da Cisco é a EnergyWise para ajudar as companhias a gerenciar o consumo de energia de todos os ativos de TI da rede interna, como telefones IP, estações de trabalho, laptops, roteadores etc. Segundo Leite, essa tecnologia analisa o custo de luz de cada equipamento e controla de forma proativa o uso de eletricidade.

“Hoje as companhias não sabem quanto cada equipamento consome de energia”, observa Leite. Ele constata que é muito comum telefones IP e outros dispositivos ficarem ligarem ligados à noite em horário que ninguém está usando.

Com o novo recurso, o especialista afirma que o gestor de TI terá como programar o desligamento de máquinas que não estivem em funcionamento e até colocá-las em modo operacional. Medidas como essas, de acordo com o consultor, podem reduzir em até 50% os gastos com energia.

Banda certa para vídeos
As redes corporativas estão trafegando mais vídeos. Na Cisco, por exemplo, 60% das aplicações que rodam pela infraestrutura de TI são imagens, principalmente as geradas pelas teleconferências e de executivos em viagem.

Com as redes sociais, esse tipo de transmissão tende a aumentar, prevê Leite. Ele dá o exemplo de um comunicado que a companhia quer fazer para um grupo de funcionários e que opta por publicar um vídeo em seu site, como se fosse o YouTube corporativo.

Para que a rede possa ajustar a banda para cada tipo de vídeo, a Cisco está embutindo nos novos switches a ferramenta Medianet. O sistema verifica quanto é necessário para esse tipo de transmissão, de acordo com o dispositivo usado para sua produção, seja uma câmera de baixa ou de alta resolução como as de telepresença.

Leite destaca que um dos benefícios dessa ferramenta é que o gestor de TI faz a alocação de recursos da rede de forma otimizada para que os usuários tenham acesso aos vídeos com qualidade.

Maior proteção
Para reforçar a proteção das redes corporativas, a Cisco está levando para seus switches a tecnologia TrustSec, que estará presente no modelo Catalyst 3560/375. Trata-se de uma solução de segurança de nova geração para implantação de políticas tanto para usuários que acessam a redes cabeadas quanto sem fio.

Segundo a Cisco, o TrustSec combina identidade e políticas de segurança para proteger transações de clientes e funcionários em qualquer parte da rede, além de garantir que os usuários recebam autenticação e acesso a serviços com base em seu perfil.

Swiches como serviço
Com o lançamento da oferta de soluções para redes seguras sem fronteiras, a Cisco está mudando também o seu modelo de venda dos switches, que passarão a ser oferecidos como serviço. Leite explica que antes, o usuário investia alto para ter um produto com todas suas funcionalidades. “Agora ele vai pagar apenas pelo que usar”, explica o executivo. Assim, é possível ativar cada uma das três funcionalidades da nova linha de acordo com a necessidade.

A linha de switches lançada hoje é uma evolução da apresentada no ano passado baseado no novo conceito de arquitetura de redes da fabricante. A Cisco Brasil espera ter as novas soluções disponíveis no mercado local até o final de 2010. Os preços não foram divulgados, mas Leite informa que o custo vai depender muito do tamanho de casa projeto.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Fazendo Networking da Economia Verde

Este relatório da Aliança Verde Azul, o Sierra Club, a Communications Workers of America e o States Progressive Network, exploram como as tecnologias, incluindo edifícios inteligentes, redes inteligentes, teleconferência e as oportunidades de educação digital pode cortar emissões de carbono e criar e manter empregos verdes na Estados Unidos.

A partir da introdução do relatório:

Banda larga e tecnologias de informação e comunicação têm o potencial de revolucionar a gestão da energia e desenvolvimento econômico. Com menos de 5 por cento da população do mundo, os Estados Unidos representam cerca de um quarto do consumo de energia do mundo. Uma infra-estrutura de comunicação pobre subjaz grande parte do nosso consumo de energia desperdiçada. A fim de reduzir a energia, é preciso instalar novas tecnologias que podem monitorar e tornar mais eficaz a utilização dos recursos naturais. Uma comunicação avançada vai desempenhar um papel essencial no sentido de facilitar e integrar essas tecnologias.

Políticas de apoio que a tecnologia de banda larga pode inverter as projecções mostram que o consumo de energia tende a aumentar e que as emissões de gases de efeito estufa vão aumentar. Com investigação coordenada, apoio e ação por parte dos consumidores, advogados e legisladores federais e estaduais, as tecnologias de comunicação em banda larga e afins pode pavimentar o caminho para uma economia mais verde e mais robusto. Ao transformar a maneira como as pessoas e as empresas usam a tecnologia, os Estados Unidos podem reduzir as emissões de dióxido de carbono por um número estimado de 13 a 22 por cento em 2020 - e, potencialmente, ver a energia bruta e poupança de combustível de US $ 140-240 bilhões, segundo uma estimativa do Climate Group , uma organização internacional de negócios e membros do governo.

Tecnologias da informação e da comunicação são fundamentais para uma coordenação mais eficiente da energia Suprimentos e Distribuição: A smart grid melhor gerencia a distribuição e consumo de energia que pode facilitar o uso mais eficiente da energia, integrar diversas fontes de energia renováveis no nosso sistema de energia, reduzir os gases nocivos emissões e aumentar a confiabilidade da rede.

sexta-feira, 12 de março de 2010

TI Verde: menos marketing, mais resultados

A grande onda de investimento em TI Verde ainda está para acontecer, avalia Rodrigo Parreira, diretor executivo da PromonLogicalis. E sua opinião é compartilhada por diversos gestores de TI. A boa notícia é que muitas empresas - como o Banco Itaú e a Liberty Seguros - já vêm amadurecendo, e muito, essa visão. E, o mais importante, sem romantismo.

O centro da implementação de TI Verde nas companhias tem menos a ver com política ambiental do que com planejamento para expansão e redução de custos e, se isso vier embalado em um pacote de responsabilidade sócio-ambiental, melhor, garante Parreira.

O Banco Itaú, por exemplo, tem uma política de melhores condições de financiamento para empresas socialmente responsáveis, mas quando se fala de política de redução de gastos de energia, o ponto principal são custos. “Atualmente, o consumo de energia representa 47% dos nossos gastos em infra-estrutura, algo muito significativo”, afirma João Bezerra, diretor de operação, computadores e telecom do banco.

Ele explica que o consumo de energia é, no Itaú, uma questão estratégica e a diretriz é controlar os gastos para garantir a sustentabilidade do crescimento. Por isso, já em 1997, o banco iniciou a consolidação de seus data centers. De dez, passaram para apenas dois. Outros dez data centers das empresas adquiridas também foram consolidados (incluindo o do Bank Boston) nos últimos dez anos.


O que Bezerra considera como a segunda fase para a consolidação de um data center também foi concluída: a migração para máquinas mais potentes. Hoje o sistema do Itaú roda em 16 mainframes, sendo que o esse número já foi de 30.

Como se isso não fosse o bastante, os servidores da instituição financeira estão sendo virtulizados, a maior tendência entre iniciativas de TI Verde. “Já temos 400 máquinas virtualizadas; cerca de 250 estão em processo e, em 2009, o projeto incluirá mais mil servidores”, detalha o diretor de operações.

A Liberty Seguros pretende melhorar em 40% a eficiência energética de seu data center, por meio da reconstrução e da adoção de corredores quentes e frios, por exemplo. Paulo Franco, CIO da seguradora, sabe, porém, que este é apenas o começo de uma série de medidas.

A companhia, que adquiriu a Indiana Seguros no final do ano passado, inicia um projeto para virtulizar seus desktops. “Os benefícios vão além da eficiência energética. Vamos poupar com licenças ociosas – em período de férias, por exemplo - que podem ser redirecionadas. Além disso, ganharemos maior controle com a gestão centralizada. Acho que esse é o próximo grau de TI Verde a ser adotado pelas corporações”, explica Franco.

A ampliação dos projetos de TI Verde para além do data center também ocorre no Itaú. “Estamos trocando os nossos monitores por modelos de LCD, serão trocadas 5 mil unidades, o que significa uma economia de 700 mil reais por ano em consumo de energia”, explica José Bezerra.
A virtualização de desktops também está em curso. “Começamos na linha financeira, onde há maior necessidade do ponto de vista operacional. Esses equipamentos consomem 80% menos”, afirma Bezerra. Segundo estimativa de sua área, nos próximos dois anos – quando for concluída a migração dos 5 mil desktops para thin clients - o banco economizará dois milhões de reais em energia por ano.

“A TI Verde também é feita de pequenas iniciativas”, lembra o diretor de operações da instituição financeira. Adotamos uma ferramenta de gestão de impressão que deve reduzir de 15 a 20% o volume de impressões. O controle maior do que é impresso poupar 20 mil reais por ano, e ainda é uma ação socialmente responsável, que valoriza a empresa diante dos clientes e funcionários”.

Para Bezerra, um bom gestor entende que soluções de TI Verde só são
implementadas quando têm valor para o negócio.

Por Longinus Timochenco
Consultant IT Governance and Information Security

segunda-feira, 8 de março de 2010

Já viu uma Ferrari verde?

Paula Rothman, de INFO Online
Quinta-feira, 04 de março de 2010 - 13h59

Fe


SÃO PAULO – A Ferrari apresentou seu modelo HY-KERS, um veículo híbrido que é, literalmente, a máquina mais “verde” já criada pela italiana.


O lançamento foi feito ontem no Geneva Auto Show, salão internacional do automóvel em Genebra, Suíça.

O veículo experimental é uma adaptação do modelo 599 GTB Fiorano com um motor elétrico de apenas 40 quilos que funciona em conjunto com o propulsor V12 movido a gasolina.


A combinação é necessária em algumas situações para dar potência extra, como em momentos de ultrapassagem ou aceleração. Segundo a Ferrari, o modelo reduz as emissões de CO2 em 35%.


A máquina gera potência de mais de 100 cv e também armazena energia cinética desperdiçada nas frenagens. Assim, com freios regenerativos, o que antes seria perdido é transformado em energia elétrica.


A Ferrari garante que nenhum espaço interno, nem mesmo do porta-malas, foi prejudicado. As baterias foram posicionadas abaixo do piso, criando um carro com centro de gravidade mais baixo.


A empresa utilizou tecnologia aplicada na Fórmula 1 no design e na engenharia para aumentar a tração e o balanço dos freios. O motor também tem um sistema único de resfriamento e lubrificação.


Outra novidade “verde” apresentada pela Ferrari no salão foi o sistema Stop & Start, que estará disponível nas Ferrari Califórnia. Ele reduziria o consumo de combustível e emissão de CO2 em 6% e, de acordo com a empresa, religa o motor tão rapidamente que o motorista nem percebe (230 milissegundos).