Cidade norte-americana vai economizar mais de US$ 500 milhões, graças à adoção de 150 iniciativas verdes
CIO/EUA
Publicada em 23 de julho de 2010 às 08h00
Há três anos, a cidade de Palo Alto (Estados Unidos) resolveu reduzir as emissões de carbono em 5% até 2009 e em 15% até 2020. A saída encontrada foi distribuir uma planilha de redução de carbono para os diversos departamentos da prefeituras e deixou que os gestores elaborassem suas próprias ideias para cumprir o exigido.
Depois de uma série de discussões, os gestores perceberam que olhar apenas a conta mensal de energia elétrica não era suficiente. Foi quando o gerente de riscos energéticos de Palo Alto, Karl Van Orsdol, percebeu que o sistema de ERP da companhia tinha informações importantes sobre todo o consumo e as tendências energéticas do grupo. "Mas faltava uma recomendação de como poderíamos economizar", pontua Orsdol.
Assim, em 2009, a cidade implementou um sistema de gestão de energia elétrica da empresa californiana Hara e baseado no modelo de SaaS (software como serviço). A solução gera relatórios precisos e extrai dados detalhados, a partir dos registros no sistema de ERP, da SAP. O que resultou na criação de 150 projetos 'verdes' - voltados a reduzir a emissão de carbono - e uma economia que deve ultrapassar os 500 milhões de dólares em 2010.
Qualquer organização que tenha um sistema de ERP pode seguir o exemplo de Palo Alto. Por exemplo, quem administra uma frota de veículos, consegue verificar o consumo de combustível e quanto custa manter a frota abastecida.
No caso de Palo Alto, cada vez que um veículo da administração municipal abastece o tanque de combustível, essa operação gera uma entrada no SAP, que é capturada. Com base nesses registros, o departamento de polícia, por exemplo, descobriu que instalar ventiladores nos automóveis das equipes elimina a necessidade de manter o carro funcionando, para manter o ar condicionado, quando estacionado. Outras alternativas incluem a substituição de lâmpadas fluorescentes antigas e a renovação de determiandos equipamentos, como refrigeradores.
O CIO do município, Glen Loo, relata que uma das premissas do projeto foi investir o mínimo necessário e não consumir muito tempo das equipes de TI para aferição e análise das métricas geradas pelo sistema. Segundo ele, o modelo de SaaS atendeu a essas duas necessidades e só exigiu que os funcionários de Loo criassem uma interface para integrar os aplicativos Hara e o ERP. “Ter de capturar dados de uma sistema e passá-los para outro teria sido mais complicado”, afirma o CIO.
(Elana Varon)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Google fecha acordo para uso de energia eólica em data centers
O contrato, válido por 20 anos, prevê o fornecimento de 114 Megawatts a um preço fixo.
Por IDG News Service / San Francisco
20 de julho de 2010 - 17h37
Uma companhia que fornece energia eólica em Iowa, nos Estados Unidos, divulgou a assinatura de um contrato de 20 anos com a Google. O acordo, que passa a valer a partir de 30 de julho, tem como objetivo abastecer os data centers da companhia com uma energia considerada limpa, ou seja, com menos impacto para o meio ambiente.
“O acordo prevê o fornecimento de 114 Megawatts de energia eólica a um preço fixo”, afirma o vice-presidente sênior de operações Google, Urs Hoelzle.
De acordo com o executivo, com um preço predeterminado, a Google quer se proteger contra flutuações nos custos de energia. Ao mesmo tempo, ele ressalta que, em longo prazo, o contrato deve servir de estímulo para que outras companhias sigam o exemplo de sustentabilidade. “É mais um dos casos em que vestir a camisa verde é algo razoável”, diz Hoelzle, sem divulgar o total investido.
Em maio deste ano, a Google injetou quase 40 milhões de dólares em duas instalações de energia eólica localizadas no território da Dakota do Norte, e pertencentes à empresa NextEra Energy. O contrato firmado hoje (20/7) é com uma empresa ligada ao grupo NextEra.
A companhia afirma dominar o contingente de moinhos de vento, responsáveis pela transformação do movimento das pás em energia elétrica, nos Estados Unidos. Com 9 mil unidades em funcionamento, a empresa tem capacidade para gerar 9.6 mil megawatts.
“Ao optar pela compra dessa quantidade de energia por um prazo longo, damos à empresa de energia a certeza financeira de que ela precisa para expandir suas operações”, afirma Hoelzle no blog da Google. “A dificuldade de geradores de energia renovável em obter financiamentos é um dos empecilhos na expansão dessa tecnologia renovável”, finaliza.
Hoelzle também dá a entender que utilizar essa alternativa energética não foi algo simples. Segundo ele, o governo mantém regras rígidas no controle sobre o comércio de energia.
A compra foi realizada por meio da subsidiária Google Energy. Estabelecida em dezembro e autorizada pelo governo norte-americana, a empresa está apta a participar do comércio atacadista de energia elétrica. Contudo, a Google não pode usar a energia comprada sem antes disponibilizá-la ao mercado local.
Grupos de internet como a Google, o Facebook e a Yahoo! têm sido alvo constante de críticas de ambientalistas, principalmente do Greenpeace.
Por IDG News Service / San Francisco
20 de julho de 2010 - 17h37
Uma companhia que fornece energia eólica em Iowa, nos Estados Unidos, divulgou a assinatura de um contrato de 20 anos com a Google. O acordo, que passa a valer a partir de 30 de julho, tem como objetivo abastecer os data centers da companhia com uma energia considerada limpa, ou seja, com menos impacto para o meio ambiente.
“O acordo prevê o fornecimento de 114 Megawatts de energia eólica a um preço fixo”, afirma o vice-presidente sênior de operações Google, Urs Hoelzle.
De acordo com o executivo, com um preço predeterminado, a Google quer se proteger contra flutuações nos custos de energia. Ao mesmo tempo, ele ressalta que, em longo prazo, o contrato deve servir de estímulo para que outras companhias sigam o exemplo de sustentabilidade. “É mais um dos casos em que vestir a camisa verde é algo razoável”, diz Hoelzle, sem divulgar o total investido.
Em maio deste ano, a Google injetou quase 40 milhões de dólares em duas instalações de energia eólica localizadas no território da Dakota do Norte, e pertencentes à empresa NextEra Energy. O contrato firmado hoje (20/7) é com uma empresa ligada ao grupo NextEra.
A companhia afirma dominar o contingente de moinhos de vento, responsáveis pela transformação do movimento das pás em energia elétrica, nos Estados Unidos. Com 9 mil unidades em funcionamento, a empresa tem capacidade para gerar 9.6 mil megawatts.
“Ao optar pela compra dessa quantidade de energia por um prazo longo, damos à empresa de energia a certeza financeira de que ela precisa para expandir suas operações”, afirma Hoelzle no blog da Google. “A dificuldade de geradores de energia renovável em obter financiamentos é um dos empecilhos na expansão dessa tecnologia renovável”, finaliza.
Hoelzle também dá a entender que utilizar essa alternativa energética não foi algo simples. Segundo ele, o governo mantém regras rígidas no controle sobre o comércio de energia.
A compra foi realizada por meio da subsidiária Google Energy. Estabelecida em dezembro e autorizada pelo governo norte-americana, a empresa está apta a participar do comércio atacadista de energia elétrica. Contudo, a Google não pode usar a energia comprada sem antes disponibilizá-la ao mercado local.
Grupos de internet como a Google, o Facebook e a Yahoo! têm sido alvo constante de críticas de ambientalistas, principalmente do Greenpeace.
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segunda-feira, 19 de julho de 2010
Matéria na Revista TI Digital
No mês de março, Maurício Gouvêa foi entrevistado pela Flávia Freire, Diretora de redação da Revista TI Digital (http://www.revistatidigital.com.br/) sobre o tema TI Verde, que seria tratado na edição de maio da revista. A matéria foi publicada e está aqui. O resultado ficou bastante interessante, expondo bem o viés estratégico que Maurício sempre quis dar ao tema. Junto a outros profissionais que também deram depoimentos, a matéria saiu do lugar comum ao propor uma nova visão sobre o assunto. Parabéns à redação da revista.
Maurício Gouvêa é Engenheiro Eletrônico graduado pelo CEFET-RJ, com pós-graduação em Gerência de Redes pelo NCE/UFRJ. PMP, também com certificações em ITIL Foundation e MSCO (Módulo Security Solutions). Atualmente cursando mestrado em Tecnologia no CEFET-RJ, com foco em Sustentabilidade em Governança de TI e Gerenciamento de Projetos. Gerente de Projetos e Consultor de TI com atuação nos setores público e privado.
Maurício Gouvêa é Engenheiro Eletrônico graduado pelo CEFET-RJ, com pós-graduação em Gerência de Redes pelo NCE/UFRJ. PMP, também com certificações em ITIL Foundation e MSCO (Módulo Security Solutions). Atualmente cursando mestrado em Tecnologia no CEFET-RJ, com foco em Sustentabilidade em Governança de TI e Gerenciamento de Projetos. Gerente de Projetos e Consultor de TI com atuação nos setores público e privado.
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terça-feira, 13 de julho de 2010
Primeiro data center do País com selo Tier III abre em agosto
Empreendimento será inaugurado em Belo Horizonte (MG) pela Ativas que investiu US$ 50 milhões no projeto e espera conquistar 300 clientes de grande porte em cinco anos com serviços diferenciados. A previsão de faturamento anual para 2014 é de R$ 200 milhões.
Por Edileuza Soares, da Computerworld
09 de julho de 2010 - 07h05
Para atender o aquecimento da demanda pelos serviços de terceirização de TI, entra em operação em agosto no Brasil um novo data center, baseado em padrões modernos. O empreendimento, que recebeu um investimento inicial de 50 milhões de dólares, vai funcionar fora do eixo Rio/São Paulo, com instalações em Belo Horizonte. Controlado pela Ativas, o centro de processamento vai concorrer com empresas como IBM, Tivit, Diveo e HP.
O negócio marca a entrada no mercado de TI do grupo Asamar, com vários negócios no País, entre os quais a rede de postos de combustíveis Ale. A empresa decidiu investir nessa área, atraída principalmente pelo potencial de crescimento do modelo de cloud computing no Brasil. Para disputar as oportunidades, a companhia planeja aplicar nos próximos cinco anos mais 70 milhões de dólares para ampliação da infraestrutura.
Parte desses recursos deverá ser dividida com o novo sócio da Ativas, que é a Cemig Telecom, que anunciou na semana entrada no negócio com participação de 49% e fez um aporte inicial de 6,7 milhões de reais. O data center começa a operação com seis clientes, sendo que entre os quais estão a Unimed de Belo Horizonte e a Taesa, que opera com transmissão de energia em Minas. A expectativa da companhia é elevar esse número para 300 contas em cinco anos e chegar em 2014 com faturamento de 200 milhões de reais.
Como diferencial para enfrentar a concorrência e atingir essas metas, o novo centro de processamento de dados já nasce com o selo Tier III, concedido pelo Uptime Institute, entidade internacional especializada em homologação de data centers de grande porte. A Ativas foi a primeira empresa da América do Sul a obter a certificação, que atesta que sua infraestrutura está preparada para funcionar 99,98% do tempo durante os 365 dias do ano.
“Essa certificação garante que nossos clientes terão segurança e continuidade de seus negócios. O máximo que poderemos ficar fora do ar em um ano é menos de duas horas”, afirma o CEO da Ativas, Alexandre Siffert. O projeto do data center foi concebido para funcionar com redundância duplicada em toda infraestrutura.
Segundo o executivo, o projeto de pesquisa levou ano com visita a data centers modelos no mercado internacional, como os da HP, IBM e Dell. O objetivo era construímos no Brasil um ambiente de alta disponibilidade, baseado nas melhores práticas validadas pelo Uptime Institute.
Pela sua complexidade, o novo espaço é considerado um data center de nova geração, que Siffert chama de versão 3.0. “Outros no País afirmam que estão em conformidade com a certificação Tier III, mas nenhum foi projetado, seguindo desde a construção todos os requisitos d o Uptime”.
O data center já nasce com infraestrutura pronta para ser totalmente virtualizada. Siffert destaca que um dos benefícios de operar com esse modelo será a facilidade e rapidez para provisionar serviços para os clientes. O gerenciamento também será menos custoso, o que segundo ele, poderá ser mais agressivo no mercado.
Oferta de serviços
O data center da Ativas promete entregar infraestrutura de TI com modelo diferenciado aos clientes, oferecendo acordo de nível serviço (SLA) também para as aplicações, sem entrar na estratégia do negócio. O plano da empresa é fazer diagnósticos para identificar como determinado aplicação impacta no negócio da empresa, quando os equipamentos precisam de atualização ou param por algum motivo.
O CEO da Ativas dá como exemplo a avaliação do processamento de um sistema de gestão empresarial (ERP) de uma indústria ou o prontuário eletrônico de um hospital que são vital para a operação e que se pararem vão afetar o negócio. “Vamos gerar informações importantes da gestão de TI para CIO. Ele vai poder falar com o CFO sobre como negócio será impactado pela infraestutura e não mais que precisa de memória para o servidor”.
Construído em um terreno de 30 mil metros quadrados e ocupando área útil de 6 mil metros quadrados na região metropolitana de Belo Horizonte, o novo data center quer levar suas ofertas para outros mercados, além de Minas. No primeiro ano vai se concentrar na região Sudeste, que responde por cerca de 60% dos contratos de serviços de TI no Brasil. Depois planeja ter operação nacional.
Por Edileuza Soares, da Computerworld
09 de julho de 2010 - 07h05
Para atender o aquecimento da demanda pelos serviços de terceirização de TI, entra em operação em agosto no Brasil um novo data center, baseado em padrões modernos. O empreendimento, que recebeu um investimento inicial de 50 milhões de dólares, vai funcionar fora do eixo Rio/São Paulo, com instalações em Belo Horizonte. Controlado pela Ativas, o centro de processamento vai concorrer com empresas como IBM, Tivit, Diveo e HP.
O negócio marca a entrada no mercado de TI do grupo Asamar, com vários negócios no País, entre os quais a rede de postos de combustíveis Ale. A empresa decidiu investir nessa área, atraída principalmente pelo potencial de crescimento do modelo de cloud computing no Brasil. Para disputar as oportunidades, a companhia planeja aplicar nos próximos cinco anos mais 70 milhões de dólares para ampliação da infraestrutura.
Parte desses recursos deverá ser dividida com o novo sócio da Ativas, que é a Cemig Telecom, que anunciou na semana entrada no negócio com participação de 49% e fez um aporte inicial de 6,7 milhões de reais. O data center começa a operação com seis clientes, sendo que entre os quais estão a Unimed de Belo Horizonte e a Taesa, que opera com transmissão de energia em Minas. A expectativa da companhia é elevar esse número para 300 contas em cinco anos e chegar em 2014 com faturamento de 200 milhões de reais.
Como diferencial para enfrentar a concorrência e atingir essas metas, o novo centro de processamento de dados já nasce com o selo Tier III, concedido pelo Uptime Institute, entidade internacional especializada em homologação de data centers de grande porte. A Ativas foi a primeira empresa da América do Sul a obter a certificação, que atesta que sua infraestrutura está preparada para funcionar 99,98% do tempo durante os 365 dias do ano.
“Essa certificação garante que nossos clientes terão segurança e continuidade de seus negócios. O máximo que poderemos ficar fora do ar em um ano é menos de duas horas”, afirma o CEO da Ativas, Alexandre Siffert. O projeto do data center foi concebido para funcionar com redundância duplicada em toda infraestrutura.
Segundo o executivo, o projeto de pesquisa levou ano com visita a data centers modelos no mercado internacional, como os da HP, IBM e Dell. O objetivo era construímos no Brasil um ambiente de alta disponibilidade, baseado nas melhores práticas validadas pelo Uptime Institute.
Pela sua complexidade, o novo espaço é considerado um data center de nova geração, que Siffert chama de versão 3.0. “Outros no País afirmam que estão em conformidade com a certificação Tier III, mas nenhum foi projetado, seguindo desde a construção todos os requisitos d o Uptime”.
O data center já nasce com infraestrutura pronta para ser totalmente virtualizada. Siffert destaca que um dos benefícios de operar com esse modelo será a facilidade e rapidez para provisionar serviços para os clientes. O gerenciamento também será menos custoso, o que segundo ele, poderá ser mais agressivo no mercado.
Oferta de serviços
O data center da Ativas promete entregar infraestrutura de TI com modelo diferenciado aos clientes, oferecendo acordo de nível serviço (SLA) também para as aplicações, sem entrar na estratégia do negócio. O plano da empresa é fazer diagnósticos para identificar como determinado aplicação impacta no negócio da empresa, quando os equipamentos precisam de atualização ou param por algum motivo.
O CEO da Ativas dá como exemplo a avaliação do processamento de um sistema de gestão empresarial (ERP) de uma indústria ou o prontuário eletrônico de um hospital que são vital para a operação e que se pararem vão afetar o negócio. “Vamos gerar informações importantes da gestão de TI para CIO. Ele vai poder falar com o CFO sobre como negócio será impactado pela infraestutura e não mais que precisa de memória para o servidor”.
Construído em um terreno de 30 mil metros quadrados e ocupando área útil de 6 mil metros quadrados na região metropolitana de Belo Horizonte, o novo data center quer levar suas ofertas para outros mercados, além de Minas. No primeiro ano vai se concentrar na região Sudeste, que responde por cerca de 60% dos contratos de serviços de TI no Brasil. Depois planeja ter operação nacional.
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