terça-feira, 27 de abril de 2010

Novos recursos prometem tornar redes mais verdes

Equipamentos de rede não são muito eficientes, mas isso deve mudar a partir de 2010 com novos padrões, como o Ethernet Eficiente em Energia (EEE).

Por IDG News Service
22 de abril de 2010 - 07h05

Os servidores estão recebendo a maior parte da gloria em termos de gestão de energia, mas os equipamentos de rede estão prestes a alcançar os recursos. No último ano, as fabricantes desses equipamentos começaram a dar ênfase aos recursos de eficiência de energia, algo que nunca foi uma prioridade, diz o gerente de produtos da organização de produtos de rede ProCurve, da HP, Dale Cosgro.

A infraestrutura de rede não pertence à mesma classe que servidores ou dispositivos de armazenamento em termos de consumo de energia geral – há mais servidores do que switches – mas as redes podem ser responsáveis por até 15% dos gastos totais de eeltricidade. E, ao contrário dos servidores, que têm controles sofisticados de gestão de energia, o equipamento de rede precisa estar sempre ligado e pronto para aceitar tráfego.

O uso de energia elétrica no raque de rede é significante. Basta comprar para ver que a maioria dos data centers ficam na média de 8kW e 10kW de consumo em raques de servidores, afirma o analista do Gartner, Rakesh Kumar. Um gabinete tradicional hoje consome cerca de 4 kW, segundo o vice-presidente da HP Critical Facilities SErvices, Peter Gross.

As fabricantes já adotaram recursos relacionados ao consumo de energia, como fontes de alta eficiência e coolers com velocidades variáveis. Mas no caso dos switches, há um limite em relação ao que pode ser feito na área de gestão de força. A maior parte dos switches inativos consome de 40% a 60% da energia utilizada em operação máxima. Qualquer coisa menor do que 40% compromete o desempenho, segundo o arquiteto do grupo de serviços da Cisco, Rob Aldrich. “A menos que os usuários queiram atrasos, você terá de ter energia”. Mas grandes melhoras estão a caminho, diz Cosgro.

Tecnologia mais eficiente
Melhorias na tecnologia que beneficiam a eficiência em termos de energia estão evoluindo gradualmente em algumas áreas. “Conforme novas gerações de produtos chegam ao mercado, mais desses recursos serão integrados”, afirma Cosgro. Alguns exemplos:

Mais designs de aplicação específica do circuito integrado (ASIC) que permitem aos switches desligarem componentes que não estão sendo utilizados, de painéis de luz LED a tabelas na memória;
Avanços gerais na tecnologia de silício minimizarão vazamentos atuais e gradualmente melhorarão a eficiência de energia em cada geração de chips;
Designs de equipamentos capazes de operar em temperaturas mais elevadas para reduzir os custos com refrigeração;
Melhores especificações e padrões;
Padrões emergentes podem ajudar, em breve, a economizar energia durante períodos nos quais as redes não são utilizadas, e ajudarão ao setor de TI comparar a eficiência relativa dos produtos.
Ethernet eficiente
O padrão emergente IEEE P802.3az de Ethernet Eficiente em Energia (EEE) pode oferecer o melhor recurso para reduzir o consumo de energia para equipamentos de redes quando a utilização estiver baixa. Hoje, os dispositivos Ethernet transmitem energia continuamente entre equipamentos, mesmo quando o tráfego de rede está parado. Equipamentos com suporte ao novo formato EEE enviarão um pulso periodicamente, mas ficarão parados no restante do tempo, cortando o uso de energia por mais de 90% durante períodos de inatividade.

Em uma rede de grandes proporções, isso significa que “muita energia” poderá ser economizada, afirma Cosgro. Produtos com essa tecnologia devem chegar ao mercado em 2011.

Certificação de eficiência de consumo
Finalmente, medidas padronizadas de eficiência de energia já começaram a aparecer em alguns equipamentos de rede. A Juniper Networks, por exemplo, inclui uma Certificação de Consumo de Energia (ECR, em inglês) na documentação de alguns de seus produtos. O ECR é uma especificação rascunho, criado pelo consórcio ECR Iniciative. O Lawrence Livermore Labs, Ixia e Juniper desenvolveram a especificação, que mede o desempenho por unidade de energia para equipamentos de telecomunicações.

Ambas a Cisco e a Juniper estão apoiando a especificação "Telecommunications Energy Efficiency Rating" (TEER), apresentada pela Alliance for Telecommunications Industry no ano passado.

No entanto, nenhuma especificação foi universalmente aceita. A Juniper suporta a ECR mas não inclui a certificação em todas as documentações de seus produtos. Cosgro afirma que a HP não incluiu nenhum dos formatos de eficiência de energia em seus documentos porque os usuários não entendem as medidas. “Eles só se importam com o número de watts utilizado pela solução”.

Outro golpe contra as especificações, segundo Cosgro, é que elas não têm uma metodologia de avaliação aberta e detalhada. Isso significa que as fabricantes podem escolher companhias de avaliação com metodologias que vão de acordo com suas necessidades.

Esse tipo de especificação verdadeiramente aberta não deve aparecer até o final deste ano, quando a avaliação Energy Star, da EPA, deve ser lançada para equipamentos de rede.

De acordo com um assessor da EPA, a agência planeja anunciar um rascunho de especificação para data centers em junho de 2010, seguido por um voltado a equipamentos de rede para data centers no final do ano. A nova especificação, que cobrirá componentes como fontes de energia e chips internos, será a “chave para um padrão de eficiência de energia”, afirma Cosgro.

terça-feira, 20 de abril de 2010

O que é Wake on LAN?

Um dos recursos mais falados em TI Verde é o gerenciamento de energia. O Wake on LAN (WOL, como também é conhecido), é é um padrão desenvolvido em 1996 para rede Ethernet que permite que um computador seja ligado remotamente quando exista um tráfego de rede desejado.

O padrão Wake on Lan é uma implementação na placa-mãe do computador; sendo assim, independe da ação do sistema operacional para controlar seu comportamento. Nas interfaces externas anteriores ao padrão PCI 2.2, havia a necessidade de se conectar um cabo WOL de 3 pinos desta interface para a placa mãe. Nos dispositivos de rede on-board e os externos após o padrão PCI 2.2, o reconhecimento é automático. Para ser utilizado, o Wake on Lan deve ser ativado na seção Gerenciamento de energia, no utilitário de configuração da BIOS. Pode ser necessário configurar a ativação de energia na interface de rede quando o computador for desligado.

O Windows 7 também permite a configuração deste recurso inclusive para redes sem fio, ou ainda colocando o adaptador de rede no estado de baixa energia quando o cabo da LAN está desconectado. Este recurso só está disponível quando suportada pelo adaptador de rede.

A seguir um tutorial básico para ativar ou desativar o recursos de gerenciamento de energia
no Windows 7:

1.Abrir Central de rede e compartilhamento (clique o botão, digite o compartilhamento de rede e na caixa Iniciar pesquisa e pressione ENTER).

2.Clique no link alterar as configurações do adaptador no canto superior esquerdo do painel de navegação.

3.Clique direito na conexão de rede que você deseja ativar ou desativar o suporte ao gerenciamento de energia no e clique em Propriedades.

4.Clique em Configurar.

5.Na guia Gerenciamento de energia, marque ou desmarque a caixa de seleção do computador para desativar este dispositivo para economizar energia.

Quando marcada, o gerenciamento de energia é ativado no adaptador de rede.
Quando desmarcada, gerenciamento de energia está desativado no adaptador de rede.

6.Você pode ativar Wake on LAN para todos os métodos wake ou apenas habilitar mágica pacote WoL:

Para habilitar Wake on LAN para todos os métodos, marque a caixa de seleção Este dispositivo acorde o computador.
Para habilitar Wake on LAN para pacote mágico somente, marque a caixa de seleção Este dispositivo acorde o computador e verificar caixa de seleção Permitir somente um pacote mágico acordar o computador.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Certificação ambiental de data center será adaptada para o Brasil

As diretrizes Leed buscam economizar energia e reduzir a emissão de gases de efeito estufa, a partir de parâmetros como a disposição física dos servidores, disposição do ar condicionado e tecnologias alternativas

Verônica Couto, especial para CIO Brasil
Publicada em 16 de abril de 2010 às 08h00

Um grupo de especialistas brasileiros está traduzindo e adaptando à realidade local as especificações da Certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), destinada a orientar a construção de edifícios e data centers sustentáveis do ponto de vista ambiental.

O documento cobre vários parâmetros, entre eles: a disposição física dos servidores - a distância entre eles e a metragem dos corredores; os materiais das paredes capazes de assegurar isolamento térmico (e menor necessidade de resfriamento); a distribuição dos aparelhos de ar-condicionado em áreas ou salas de menores dimensões; além de relacionar tecnologias alternativas como captação de energia solar, entre outras.

Segundo o gerente sênior da PriceWaterhouseCoopers no Brasil e especialista em eficiência em TI, Norberto Tomasini, a certificação Leed pode ser obtida nas categorias Golden ou Silver, de acordo com o nível de aderência do projeto. Depois de traduzida e adaptada, será oferecida a consultores e auditores no País, para que eles possam no futuro conferir os projetos de data center elegíveis ao selo.

Fazem parte do grupo de tradução da certificação, além da PriceWaterhouseCoopers, representantes do Ministério do Meio Ambiente, técnicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entre outros.

O trabalho já está sendo desenvolvido há um ano e Tomasini estima que sejam necessários outros 12 meses para sua conclusão. Entre as mudanças, o Brasil trabalha com uma taxa de conversão do total de watts consumido em carbono equivalente muito mais favorável do que a dos Estados Unidos, por ter uma matriz energética mais limpa, baseada em hidrelétricas, e não em termoelétricas (carvão). Ou seja, o mesmo watt consumido no País representa menos CO² do que no território norte-americano.

Apesar do tempo que ainda falta para o encerramento do trabalho de tradução, já há empresas brasileiras, segundo Tomasini, adotando parâmetros da certificação nos projetos de construção dos CPDs. Mais do que isso, ele acredita que muitos CPDs no País estariam atingindo a fase de esgotamento, na idade de 30 anos, em média, quando começaria um novo ciclo de reconstrução nos grandes usuários. “Não é preciso erguer um datacenter novo. Hoje, há muito bons fornecedores terceirizados com tecnologias novas, mais sustentáveis. E os novos padrões ambientais e de redução de energia podem estar previstos e definidos nos acordos de nível de serviço (SLA)”, diz.

Via [CIO Digital]

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Virtualização é apontada como principal iniciativa de 'TI verde'

As empresas cada vez mais estão adotando a virtualização como medida para economizar energia, espaço e custos, de acordo com pesquisa encomenda à empresa de estudos estratégicos Illuminas pela Cisco. O estudo celebra mais de 15 anos da certificação CCIE (Cisco Certified Internetwork Expert) e teve como propósito entender melhor como serão as infraestruturas digitais ao longo dos próximos cinco anos.

Segundo o levantamento, mais de dois terços dos profissionais com CCIE disseram que a virtualização será o principal investimento em rede nos próximos cinco anos, à medida que os CIOs se concentram na redução de custos com TI. Esses profissionais acreditam que a eficiência energética nos data centers será a principal iniciativa de rede "verde" dos próximos cinco anos.

Além disso, avaliam que conforme as organizações implementam tecnologias de colaboração integrando fronteiras geográficas e de negócio, a segurança de rede continuará a ser componente crítico da estratégia de TI. Por isso, dizem que é crítico que profissionais de rede permaneçam atentos para evitar um volume crescente de violações internas e externas de segurança que ameaçam as redes atualmente. Ao longo dos próximos três a cinco anos, a gestão de risco e segurança serão as qualificações de rede mais requisitadas, de acordo com 64% dos participantes do estudo. Um em cada três entrevistados acredita que violações de segurança da informação e rede permanecerão como principal preocupação de CIOs nos próximos cinco anos.

Outra constatação do estudo é que as comunicações unificadas produzirão colaboração ampliada entre a força de trabalho, de acordo com 47% dos profissionais com CCIE. Trinta por cento dos entrevistados acreditam que lidar com as necessidades de uma força de trabalho global e altamente colaborativa será a principal preocupação de CIOs nos próximos cinco anos. Eles apontam também que as soluções de colaboração e conferência por web terão papel essencial, conforme as empresas se preparam para lidar com as complexidades desse ambiente global de negócios altamente móvel e colaborativo.

Cinquenta e dois por cento dos entrevistados acreditam que soluções de vídeo em tempo real, tais como a telepresença, serão uma das principais iniciativas "verdes" com impacto em redes e engenheiros de rede. Profissionais com CCIE concordam que o uso de vídeo para colaboração está crescendo, com 25% dos entrevistados declarando que vídeo será a principal tendência de rede nos próximos cinco anos.

Fonte: TI Inside

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um consenso na Computação Verde

Por Matthew Dublin

09 de abril de 2010

Um acordo internacional foi firmado entre a The Green Grid (um consórcio da indústria norte-americana voltada para a eficiência da energia), a Agência de Proteção Ambiental Americana, A Comissão de Investigação, o Ministério da Economia do Japão, do Comércio e da Indústria e o Conselho de Promoção de TI Verde (grupo industrial com sede no Japão), que estabeleceu o PUE (Power Usage Efficiency), como a eficiência energética preferencial métrica para data centers e locais de grande HPC. O PUE, originalmente desenvolvido pela The Green Grid, mede como um centro de dados eficiente usa o seu poder em termos de quanto o poder é realmente utilizado pelo equipamento computacional versus a energia utilizada para a refrigeração e outras despesas indiretas.

A principal vantagem desse acordo é que ele não apenas permite que sites meçam sua própria eficiência, mas, comparando escores PUE para outros centros de dados, esses sites possam comparar as abordagens de eficiência energética e métodos tomados por outros sites, a fim de melhorar a sua própria .

"O objetivo final é criar um conjunto de métricas globalmente aceite para os dados de eficiência de energia do centro. Um dos primeiros e talvez os fatores mais importantes para conseguir atingir este objectivo é estabelecer uma unidade de comunicação ", disse Tom Brey, representante da IBM e da Secretária de The Green Grid. "The Green Grid é trabalhar com organizações de todo o mundo para desenvolver uma linguagem clara e bem definida para a nossa forma de comunicar sobre métricas de eficiência energética, que nos dará uma vara de medição comuns para todos os centros de dados, independentemente da sua localização. Com esse tipo de coerência, podemos começar a provocar alterações de comportamento na indústria. "

O acordo, embora certamente deixa de fora algumas regiões importantes, como China, é um passo significativo em seu alcance internacional. A idéia de um centro de dados eficiente de energia ou supercomputador site é relativamente nova de um que era apenas alguns anos atrás que o verde trailblazers computação como Feng Wu-Chng Virginia Tech, que fundou a Green500 List-uma versão de maior eficiência energética do Top500, estava levantando a questão da eficiência energética nos centros de dados em conferências apenas a serem cumpridas pelo zomba e demissões da comunidade HPC mais amplo. Claramente, o ambiente e orçamentos do site HPC estão se beneficiando com esta tendência que está lentamente se transformando em um padrão.

Via [Genomeweb]

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Controle a energia elétrica através das tomadas


Anda gastando muito na conta de luz e já não sabe mais o que fazer? Não adianta deixar as luzes apagadas durante o dia, usar o microondas em último caso e tomar banho em 10 minutos? A Fujitsu pode ter uma solução para você.

Aparentemente, a criação é uma simples régua de tomadas para que sejam conectados diversos eletrodomésticos ao mesmo tempo. Porém, não se engane. O conjunto de tomadas pode baixar sua conta de luz no fim do mês.

Em cada uma das tomadas há um sensor que calcula a quantidade de energia que está sendo gasta naquela tomada. Os dados coletados são enviados a um computador por meio da entrada USB, onde um programa próprio monta gráficos que indicam o consumo de energia durante o dia de cada uma das tomadas.

Agora, se você acredita que medir a energia não fará muito por sua conta de luz, pense duas vezes. Uma empresa adotou os aparelhos para teste e diminuiu a conta no fim do mês em 20%.

O aparelho ainda está em fase de testes e não possui previsão para chegar ao mercado.

Via [Olhar Digital]

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cultura "Verde" na matriz do Google

O Google está comprometido em ajudar a construir energia limpa para o futuro. Conforme os negócios crescem, eles buscam minimizar os impactos no clima do planeta. De forma muito séria, eles fazem todo o possível para implementar práticas ambientais responsáveis e inovadoras para reduzir a pegada de carbono, garantir o uso eficiênte da computação e ajudar seus empregados a serem verdes.

A seguir um vídeo que mostra algumas iniciativas do Google. O vídeo está em inglês, mas devido ao novo recurso do YouTube, você pode clicar em "CC" (close captions) e selecionar traduzir legenda para o Português.

Bom proveito

Eu quero aproveitar e compartilhar com vocês que fui nomeado comoo Coordenador de TI Verde Global para a Kimberly-Clark e espero com isso estar ainda mais dedicado à esse blog trazendo mais informações e notícias.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Profissionais de TI no mundo agora podem obter certificação em TI Verde

Oak Brook, IL - Os profissionais de TI que estão buscando por algo "verde" para os seus conjuntos de habilidades têm uma nova ferramenta na mão: um novo exame de certificação especializado de TI Verde da CompTIA oferece aos trabalhadores a possibilidade de provar a sua familiaridade com a mais moderna computação ambiental.

O Green IT, nova oferta da associação CompTIA Strata abrange tecnologias verdes, técnicas, padrões e políticas e é destinado a profissionais de TI que têm de o poder de decisão em suas empresas.

"Para cumprir a promessa de TI verde, os profissionais de tecnologia deve adicionar novas habilidades únicas para o seu meio ambiente", Terry Erdle, vice-presidente sênior de competências e certificações a CompTIA, disse em um comunicado. "Estamos dando um grande passo nessa direção, através da formação em torno de CompTIA Strata - Green IT e validação emitido por este novo e importante programa."

A disseminação do programa em todo o mundo segue um levantamento realizado no ano passado CompTIA para tomar o pulso da TI verde actividades em empresas. No estudo da CompTIA 2009, "Green IT: Perspectivas e Oportunidades", 40 por cento dos prestadores de serviços de TI disseram fornecer auditorias energéticas para os clientes, 26 por cento disseram que eles oferecem pegada de carbono de medição e monitoramento dos serviços, e um outro plano de 23 por cento para oferecer estes serviços dentro dos próximos dois anos.

Outras constatações do estudo do ano passado, incluem:

• 72 por cento a realização de auditorias para avaliar o verde do consumo de energia / gerenciamento de energia.
• 78 por cento fator verde em suas decisões de compra quanto aos monitores / displays.
• 77 por cento consideram o consumo de energia um dos principais fatores que influenciam a compra de computadores.
• 20 por cento têm orçamento alocado especificamente iniciativas de TI Verde.
A certificação CompTIA Strata pretende demonstrar que os profissionais de TI podem implementar o ambiente de TI verde em projetos e práticas, incluindo a eliminação, a eletronica de eficiência energética, medir e reduzir o impacto de uma empresa de carbono, implementação de projetos de virtualização, e ROIs cálculo de projetos de TI verde.

Uma série de esforços lançado no ano passado para começar a treinar profissionais de TI sobre a importância e os impactos da TI verde, inclusive uma certificação de TI verde da British Computer Society, um grau novo centro de dados verde criado pela IBM, e um relatório da Cisco no treinamento de amanhã força de trabalho de TI verde.

Mais detalhes sobre o exame de certificação e estão disponíveis em CompTIA.org.

Leia mais: http://www.greenbiz.com/news/2010/03/30/it-professionals-around-globe-can-get-green-certified?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed: GreenerComputing (GreenBiz.com | Computação) # ixzz0kPn1hpiM

terça-feira, 6 de abril de 2010

Países criam acordo para medir a eficiência energética dos data centers

O documento deve servir de referência para as empresas na hora de avaliar seus ambientes e analisar se as estratégias para reduzir o impacto ambiental são realmente eficientes

Por IDG News Service
Publicada em 05 de abril de 2010 às 15h00

Entidades que representam a indústria e agências governamentais dos Estados Unidos, Europa e Japão chegaram a um acordo sobre como medir a eficiência energética de data centers. A expectativa é que o documento oficial seja anunciado nesta segunda-feira (5/4).

O acordo é visto como importante passo, já que estabelece uma métrica comum para diversos tipos de data centers, em diferentes partes do mundo, em relação aos parâmetros que podem ser utilizados para relatar seu nível de eficiência energética.

O documento pode servir de referência para as empresas na hora de avaliar a eficiência de seus próprios data centers e também para analisar a eficácia das técnicas de economia de energia.

O acordo é incomum devido a seu nível de cooperação internacional. Operado pelo consórcio da indústria dos EUA Green Grid, o acordo é entre o Departamento de Energia dos EUA, o Código de Conduta da União Europeia e o Ministério da Economia do Japão.

Os participantes chegaram a um acordo para adotar o Power Usage Effectiveness, ou PUE, como métrica para "eficiência energética preferencial", diz o comunicado do Green Grid. O PUE, desenvolvido pela Green Grid, divide o total de energia consumida por um data center pela quantidade de energia usada para alimentar os equipamentos de TI. O resultado mostra o total de energia perdido em sistemas mecânicos e elétricos.

Ainda não existe um método padrão para o cálculodo PUE e os grupos que participam no acordo ainda têm algum trabalho a fazer, como definir como serão as medições da energia total consumida por um data center.

Nos Estados Unidos, a Securities and Exchange Commission - órgão semelhante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Brasil - publicou novas orientações no mês passado sobre os riscos relacionados às mudanças climáticas que as empresas públicas devem divulgar aos investidores.

(James Niccolai)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sustentabilidade gera oportunidades para o CIO, avisa Ovum

Em um recente relatório, a entidade afirma que a TI está preocupada apenas com as tecnologias verdes, quando deveria preparar-se para atuar com os processos de toda a organização

IDG News Service
Publicada em 01 de abril de 2010 às 08h00

Apesar de tudo que tem sido dito
sobre o quanto a TI é importante para garantir o crescimento sustentável das empresas, diversos CIOs não tiram vantagem da situação, de acordo com um estudo global divulgado pela empresa de análise e consultoria Ovum.

No relatório, intitulado “Gestão sustentável: uma oportunidade para os CIOs”, a Ovum cita dois importantes pontos que tem sito totalmente ignorados pela maioria dos gestores de TI. Em primeiro lugar, muitas iniciativas consideradas ‘verdes’ podem reduzir custos e impulsionar resultados. Além disso, a área de tecnologia tem um papel essencial para suportar as práticas sustentáveis da organização.

Ainda de acordo com a Ovum, os CIOs que conseguirem integrar essa postura verde com melhorias para o negócio terão a chance de ganhar mais prestígio e uma imagem estratégica dentro da organização.

“A maioria dos CIOs olha para a sustentabilidade apenas com a lente da ‘TI verde’ – ou seja, do consumo e emissão de CO2 (gás carbônico)”, afirma o analisa sênior da Ovum, Warren Wilson. “O que eles esquecem é do papel crítico que a TI pode exercer para suportar as práticas ambientais que envolvem toda a organização”, acrescenta.

Wilson explica no estudo que práticas sustentáveis não são algo que a empresa pode simplesmente definir e implementar de forma única. Cada departamento apresenta processos e problemas individuais que precisam ser entendidos e tratados. As soluções devem ainda ser monitoradas e analisadas para garantir que os resultados esperados são atingidos e que eles podem ser mantidos ao longo do tempo. Sem contar que cada iniciativa precisa estar dentro das regras corporativas, regulatórias, de mercado e dos investidores.

Ele adiciona que monitorar, medir, analisar e reportar envolve uma análise de dados o que, naturalmente, remete às soluções de ERP (gestão empresarial) e BI (business intelligence) que hoje já estão instaladas nas organizações e são gerenciadas pela área de TI.

“Então, quando você considerar que as empresas aumentarão substancialmente o que elas precisam calcular e reportar sobre a pegada de carbono dos produtos em todo o seu ciclo de vida, o desafio será expandido à gestão da cadeia de suprimentos”, explica o analista. Segundo ele, as empresas precisarão cuidar de todo o lixo eletrônico, no sentido de controlar o descarte o reuso e a reciclagem dos materiais.

Wilson ressalta que a seleção, o desenvolvimento e a gestão do ERP, BI e SCM (supply chain magament ou gestão da cadeia de suprimentos, em português) já são uma responsabilidade do CIO e a expansão dessas ferramentas para garantir a sustentabilidade continua a ser parte do trabalho esperado do gestor de TI. “Mas, por enquanto, poucos já assumiram esse desafios”, avalia.

O especialista informa que a maioria das organizações está no estágio embrionário do desenvolvimento de iniciativas sustentáveis e ainda encontra-se na fase inicial de entendimento do que será necessário implementar. O que deixa um vácuo de liderança que os CIOs melhor posicionados conseguirão ocupar.


Tom S. Noda, Computerworld Philippines